Adeafi perde de virada o clássico e agora está sem técnico

Uma noite para se apagar da memória. Com o ginásio Costa Cavalcanti lotado, o Foz do Iguaçu Adeafi jogou melhor durante boa parte da partida, mas acabou perdendo de virada por 4 x 3 para o seu arquirival, o São Miguel Roadstar. Esta foi a segunda derrota da equipe iguaçuense nessa segunda fase. Com o resultado, a Adeafi terminou a rodada na última colocação do grupo B.

Após o jogo, a diretoria do Foz do Iguaçu Adeafi anunciou a demissão do técnico Cristiano Cidrão. O técnico sai com dez vitórias, três empates e seis derrotas – três delas em clássicos em casa (Umuarama, Cascavel e São Miguel) – totalizando um aproveitamento de 52% dos pontos disputados.

Com a derrota no clássico, Cidrão não é mais técnico do Foz do Iguaçu Adeafi.


A diretoria corre atrás da contratação de um novo técnico. Nomes como Banana – que já teve passagem por Foz do Iguaçu -, Joel DeLocco – que treinou a equipe em 2007 e 2008 – Sérgio Lacerda – campeão em Pato Branco e Fabinho são os mais cotados para assumir a equipe. A Adeafi volta a quadra no dia 11 de julho, em Francisco Beltrão, contra o Unisep/Supervip/Francisco Beltrão.

Jogo

Como de praxe em clássicos, o jogo entre o Foz do Iguaçu Adeafi e o São Miguel Roadstar começou bastante equilibrado. Com poucas chances de gol para os dois lados, as duas equipes procuravam explorar os contra-ataques.




Como na primeira fase, o clássico foi marcado pelo equilíbrio.


Mas, foi em uma jogada individual que a Adeafi abriu o placar. O fixo Léo encarou a marcação do ala Dionízio – que fazia a sua estreia com a camisa do São Miguel - e soltou um foguete sem ângulo, não dando chances de defesa para o goleiro do Amarelinho.

O gol da equipe iguaçuense não abalou o São Miguel, que veio em busca do empate. Dionízio, Henrique e Andy tentaram o empate, mas esbarravam nas defesas do goleiro Ilbério. Porém, após um avanço sem marcação do goleiro Fernando, Ilbério se enroscou com o ala Wendell, e a bola acabou morrendo no fundo do gol da Adeafi.

Na primeira fase a equipe iguaçuense venceu por 4 x 3. Agora, pela segunda fase a equipe de São Miguel deu o troco com o mesmo resultado na partida que é considerada o principal clássico do Paraná.


Depois do empate, a Adeafi retomou o comando da partida. A equipe tinha maior posse de bola e começou a traduzir a superioridade em quadra em lances de perigo. Até que, após jogada individual do ala Anderson a bola sobrou para Carlos André que, oportunista, virou o jogo para a Adeafi.

A equipe de São Miguel acusou o golpe e não conseguia sair da pressão da Adeafi, que perdeu boas chances com Magrão, Carlos André e Anderson.

Na volta para o segundo tempo, a Adeafi continuou perdendo boas chances de ampliar o placar. Carlos André e Café, em duas oportunidades quase fizeram o terceiro gol da equipe iguaçuense. Mas, a pressão surtiu resultado. Em uma bola alçada, o fixo Henrique fez pênalti em Léo. Anderson foi para a cobrança e fez 3 a 1 para a Adeafi.



De pênalti, Anderson fez o seu 12° gol no Campeonato Paranense de Futsal. Gol que deu esperança para a torcida iguaçuense, mas que no final acabou saindo chateada do Ginásio Costa Cavalcanti.


Após o terceiro gol o jogo parecia todo do time da casa, já que o São Miguel já tinha estourado em faltas enquanto a Adeafi não tinha cometido nenhuma.

Com 7 minutos para o fim, o técnico Xepa apostou em Henrique como goleiro-linha. Em erros de passe Adeafi teve chances de fazer 4 a 1 com Paulo Evandro, Roger e Café, mas não conseguiu chegar ao gol. E aí o goleiro-linha do São Miguel começou a dar certo. Dionízio diminuiu para 3 a 2 e Andy empatou o jogo faltando pouco menos de 2 minutos.

Depois do empate, a Adeafi teve a chance da virada em um tiro-livre. Mas, Café esbarrou na defesa do goleiro Fernando. Mantendo o goleiro-linha, o técnico Xepa queria a vitória. E conseguiu. Após um contra-ataque mortal, Henrique virou a partida, dando números finais a partida e calando os 3.000 torcedores que foram até o Ginásio Costa Cavalcanti.

4 comentários:

  1. Ficou claro a diferenca do nosso elenco melhor que o do sao miguel, porem nosso tecnico se acovardou recuando o time faltando 10 minutos para acabar o jogo.
    parabens diretoria, mas a troca deveria ter sido feita após a derrota para o cascavel, ainda na primeira fase.

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  2. Gostaria de tecer alguns comentários sobre a partida de sábado.
    Em primeiro, não gostei de ver um repórter de boné vermelho, espero que seja de São Miguel, durante a execução dos hinos do Paraná e do Brasil, entrevistando os atletas. Uma total falta de respeito e patriotismo.
    Em segundo, não vejo necessidade na salva de confetes. Sujou a quadra e deu muito trabalho para limpar.
    Em terceiro, não senti firmeza na torcida. Havia muitos clarões no ginásio. E, mesmo os presentes, não vibraram como deveriam vibrar. Vibrar quando a equipe está ganhando é fácil. Mas, quando eles marcaram o segundo gol, parecia que os torcedores estavam pressentindo o pior. Faltou empolgação.
    Muito legal a salva de foguetes fora do ginásio. Fez muito barulho e causou um efeito muito legal.
    Com relação ao jogo, concordo com a Nilcéia. Nosso técnico foi convarde ao se contentar com o placar de 03 x 01 faltando ainda muito tempo.
    Senti a equipe meio cansada. Faltou condicionamento físico para manter o rítmo.
    Temos time, mas não temos elenco. O Paraíba deveria ter sido mais aproveitado. Ele é jovem e poderia, com sua correria, ter contribuído mais.
    O Léo está jogando o fino. Melhor jogador em quadra e não pode ficar no banco.
    O Anderson deveria ter batido a falta direta. Faltou a ele chamar pra si a responsabilidade. Final de jogo é o craque quem decide. Ainda mais que ele havia convertido o penalti.
    No mais é torcer para que a recuperação venha logo.

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  3. Concordo em alguns aspectos, mas se eu não me engano.. tiro direto só pode bater quem sofre a falta não é?

    SÓ NÃO DEIXEM NUNCA MAIS OS GOLEIROS ADVERSÁRIOS CHEGAR NA LINHA DO PENALTI PARA CHUTAR! =//

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  4. Daniel Usanovich, mas quem sofreu aquela falta não foi o café, e sim o Sidney.

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